FAQ

Perguntas e Respostas

Rolos Emborrachados

De acordo com a DIN 7868, a medição de dureza na escala Shore é determinada por um durômetro fabricado nos padrões DIN 53305. Essa medida representa a resistência à penetração de uma agulha em formato cônico seccionado (escala Shore A) ou de formato pontiagudo (escala Shore D), que é pressionada, com uma determinada força, sobre uma superfície emborrachada. Rolos macios são medidos em Shore A, rolos mais duros em Shore D, na indústria de papel em Pulsey e Jones (de acordo com a norma ASTM 531-78). A força definida para uma medição convencional de rolos de impressão é de 1kg, e a leitura do valor deve ser feita após 3 segundos. A medição mais precisa, de acordo com os padrões DIN, é possível apenas em superfícies emborrachadas macias planas, com espessura mínima de 6 mm. Se a medição é feita manualmente em um rolo com superfície curva não é muito precisa ou não se repete quando outras pessoas fazem a mesma medição. A indústria estipulou, para fabricação, uma tolerância de +/- 5 Shore A.

Falando de forma simplificada, a diferença entre os rolos de tinta e os de água está relacionada aos princípios básicos do processo de impressão offset.  Os rolos de tinta transferem a própria tinta, cuja composição geralmente é a base de óleo. Os rolos precisam, portanto, ser compatíveis com essa tinta ou óleo. Nós chamamos isso de Lipofilia (afinidade a gordura). Já os rolos de umectação são Lipofóbicos ou repelentes ao óleo. Rolos de umectação transportam fluidos umectantes, por exemplo: água. Dessa forma, os rolos devem ser compatíveis à água e nós chamamos isso de hidrofilia. Os rolos de tinta, no entanto, são hidrofóbicos ou repelentes à água. A Böttcher configura essas propriedades da borracha variando os aditivos químicos na mistura da massa. Isso é o know-how da Böttcher.

O rolo emborrachado Böttcher é fundamental no processo de impressão e é responsável por diversas funções. Nós as distinguimos da seguinte forma:

  • Parâmetros funcionais: compensação das variações geométricas e vibrações da máquina, controle da temperatura, condutividade térmica, homogeneização da distribuição da tinta e transferência uniforme e funcionar como um reservatório de tinta;
  • Parâmetros químicos: compatibilidade química com os químicos tinta, solução de fonte e produtos químicos de limpeza, resistência ao ataque do ozônio e ao envelhecimento (estabilização da dureza durante seu período de estocagem);
  • Parâmetros físicos: boa elasticidade (baixa histerese), resistência à abrasão e aos desgastes, ótima terminação superficial (rugosidade) e ótima estrutura superficial.

Nossos clientes falam que a embalagem azul protetora do rolo, nas quais os rolos Böttcher são entregues e estocados, são rolos inconfundíveis. A embalagem completa padronizada (com a caixa de papelão) também é única. Os impressores podem ver, eles mesmos, a olho nu, as estrutura superficial dos rolos Böttcher, que são produzidas sem nenhum polimento. O resultado é uma superfície muito mais aveludada, com as melhores condições requeridas para uma transferência perfeita do filme de tinta e água. Entretanto para tudo isso é fundamental um olho treinado, pois não é tão simples assim. Portanto, não se arrisque com origens duvidosas.

Falando de uma forma genérica, não se pode fazer esse tipo de adaptação e obter sucesso na operação, haja visto que os químicos UV são diferentes que os convencionais. No caso de se iniciar um processo no qual somente tintas UV serão usadas, se faz necessário a troca dos rolos para um conjunto especial. A Böttcher fornece uma linha de recobrimento emborrachado que são compatíveis com as mais comuns tintas UV. Se a opção for por imprimir alternadamente, fazendo uso de tintas UV e convencionais, a Böttcher tem algumas soluções em emborrachamento Dual/Híbrido. Consulte um consultor da Böttcher para fazer a opção mais apropriada para o seu processo.

Isso vai depender do que você entende sobre “algumas vezes”. Se não imprime mais do que 20% dos seus trabalhos com tintas UV, então não há problemas em se usar os rolos convencionais para esse tipo de serviço. No entanto, nunca se deve imprimir diretamente com tintas UV rolos que são novos e que estão preparados para trabalhar com tintas convencionais. Os rolos devem trabalhar inicialmente com a tinta na qual eles foram projetados. No mínimo, devem fazer uns três trabalhos longos com tinta convencional. Além do mais, é praticamente impossível garantir que os rolos não sofrerão ataques com tintas UV ou com agentes de lavagem para UV, porque sempre existirá um ataque dos compostos UV na rolaria convencional, até mesmo para o composto convencional da Böttcher, que apresenta uma certa resistência ao ataque de tintas UV.  O melhor a se fazer é testar previamente a tinta UV antes de colocá-la em máquina. Para tanto, consulte um dos consultores da Böttcher primeiro e receba as orientações devidas para isso.

Sim, definitivamente eles podem, mas os aditivos de molha e todo o restante deve estar corretamente configurado para a redução do álcool isopropílico ou extinção do mesmo no processo. A Böttcher fornece rolos especiais para o sistema de umectação, com uma borracha especial hidrofílica para tal aplicação (exemplo: borrachas water-friendly). A água transferida do rolo imersor para os outros rolos do sistema de umectação fica mais plana e melhor distribuída, promovendo um filme de água melhor e mais controlável com boa secagem na chapa.

Nós podemos compensar a deflexão natural dos eixos e sabugos metálicos com uma retificação parabólica ou bi-cônica nos rolos de borracha. Nesses casos, os rolos emborrachados Böttcher ficam com um diâmetro maior no meio do seu comprimento. Nós chamamos esse procedimento de “bombé”. Para algumas posições, de rolos um sabugo mais leve é desenvolvido para diminuir o peso e as forças geradas nos mecanismos de suporte e apoio. Onde se tem pequenos diâmetros de rolos com parede de sabugo fina, pode ocorrer deflexão quando o rolo estiver em pressão. Isso resultará em mais passagem de água no centro da chapa e pouca passagem onde a pressão de contato dos rolos está maior. Devido ao “bombé”, a faixa de contato e, consequentemente, a pressão no contato, se manterão uniforme ao longo de todo o comprimento do rolos, quando este estiver em deflexão devido às pressões do sistema.

O padrão de tolerância de dureza mais usado na indústria (de acordo com  normas e padrões DIN/EM) é de +/- 5° Shore A. No entanto, outra tolerância pode ser usada desde que esteja de acordo com o cliente. Deve-se levar em conta o endurecimento da cobertura de borracha em 3° Shore A nos três primeiros meses após sua produção. Isso significa, na prática, que um rolo novo, com dureza nominal de 25° Shore A, no momento da entrega, pode ser instalado em uma máquina de impressão com valores de dureza variando entre 20 a 33 ° Shore A. O uso e a manutenção correta do rolo emborrachado Böttcher vão garantir uma qualidade de impressão satisfatória nos valores mais altos de dureza da borracha. O endurecimento (ou amolecimento) de um rolo é certamente um importante parâmetro físico, mas não pode trabalhar fora da tolerância indicada.

Antigamente existia uma regra para se achar a melhor faixa para ajuste de rolos em máquina, como se segue:

  • Para rolos de chapa: faixa máxima é de 4 mm + 4% do valor do diâmetro do rolo (por exemplo: rolo com diâmetro de 80 mm poderia ter faixa de 4 mm + 3,2 mm = 7,2 mm).
  • Para rolos distribuidores: faixa máxima é de 3 mm + 3% do diâmetro do rolo (por exemplo: rolo com diâmetro de 80 mm poderia ter faixa de 3 mm + 2,4 mm = 5,4 mm).

Mas, esses valores são apenas aproximações padronizadas. Por via de regra, esses valores poderiam ser válidos. No entanto, se a faixa do rolo é desconhecida, ajuste os rolos Böttcher o mais leve possível para alcançar qualidade de impressão. Isso cuidará dos rolos, exigirá menos esforços e estenderá sua vida útil. O correto é seguir rigorosamente as informações contidas em manual de máquina. Por via de regra, os valores indicados no manual de máquina de impressão estão de acordo com as recomendações da Böttcher.

Produtos Químicos e Auxiliares

Existem inúmeras vantagens da impressão com álcool reduzido ou livre de álcool para o impressor, que manuseia a máquina durante o processo. As principais delas são:

  • Respeito às leis e regulamentações industriais no tocante à segurança, por exemplo: redução de risco de incêndio na gráfica, menor insalubridade;
  • Redução aos danos ambientais, pois o IPA ataca a camada de ozônio;
  • Melhora na qualidade do material impresso, por exemplo: melhor resistência a abrasão, mais brilho na impressão, redução do consumo de tinta e melhor cobertura das cores;
  • Redução de álcool isopropanol na atmosfera, evitando risco de saúde para o impressor, tais como: distúrbios no sistema nervoso central, dores de cabeça, problemas renais, doenças hepáticas, entre outros;
  • Reduções de custos no processo.

Borracha nitrílica, também chamada de NBR ou Perbunan, foi desenvolvida em 1936 com o nome comercial de “Buna” pela empresa Bayer. Essa borracha sintética, usada nos rolos emborrachados Böttcher, resistente a óleo, trouxe mudanças importantes no setor de rolos de impressão, no que diz respeito à composição dos rolos (feitos de gelatina) usados naquele tempo. NBR é indicado para todas as aplicações onde a resistência a óleo é necessária, desde o processo de impressão offset com tintas convencionais até a indústria de metal, onde as bobinas embebidas com óleo protetivo são decoradas e transportadas. Com os aditivos apropriados na mistura do emborrachamento, as borrachas NBR podem  ter a resistência a ácidos necessária para o processo de gravação por água em alta pressão em bobinas metálicas. A NBR tem uma boa resistência a temperaturas e também pode ser visto como um composto condutivo.

O composto EPDM é resistente a ésteres e cetonas, sendo particularmente apropriada para impressão UV (acrilatos), assim como para aplicações com tintas á base de solventes ou vernizes (MEK, acetona, etc.) Além da impressão UV em Offset planas e na impressão de formulários contínuos, o EPDM pode ser aplicado em outras áreas, tais como impressão em rotogravura para embalagens e impressão flexográfica. O EPDM também tem seu lugar na produção de lâminas plásticas devido a sua boa resistência à temperatura e ao ozônio e sua resistência contra plastificantes polares. O composto EPDM nunca deve entrar em contato com óleos minerais, graxa ou petróleo, pois isso levaria a um inchaço imediato e irreversível.

Os resíduos brancos percebidos na máquina de impressão são, com certeza, de depósitos de cálcio, que podem ter como origem a dureza de água da rede. Minérios na água de rede podem causar alguns problemas sérios, tais como:

  • Sais de cálcio e magnésio são depositados como resíduos de calcário, que aumentam a dureza e cristalizam a superfície do rolo e podem modificar o valor de pH da água, “cegando” rapidamente a chapa de impressão;
  • Os carbonatos hidrogenados alteram o valor de pH da solução de fonte;
  • Cloridratos, nitratos e sulfatos têm efeitos corrosivos.

Para remoção desses resíduos de calcário, comumente chamados de calcificação, que ficam nas máquinas de impressão, devem ser removidos. Recomendamos o uso regular de agentes descalcificantes, como por exemplo o BöttcherPro

CalciumFix, produzidos pela Böttcher. Em casos extremos o tratamento da água (por osmose reversa) resolve definitivamente a condição da dureza da água.

Aromáticos são, na maioria das vezes, tolueno, benzeno e xileno. Tempos atrás, essas substâncias eram usadas em solventes a base de óleo de petróleo. Desde o “Brancheninitiative”  (acordo comercial), na Alemanha, não foi mais permitido o uso de aromáticos em máquinas do modelo de 1995 em diante. Os aromáticos são extremamente problemáticos, sendo principalmente prejudicial à saúde, causando câncer ou sendo um dos principais suspeitos da causa de cânceres. Além do mais, a agressividade dos aromáticos causam dilatação nos rolos de impressão, ocasionando um distúrbio no processo de impressão e reduzindo a vida útil da rolaria. Para substituir o uso dos hidrocarbonetos aromáticos, hidrocarbonetos alifáticos des aromatizados, que possuem um poder de limpeza tão bom quanto o dos aromáticos, são usados no novos solventes.

Restrições de substâncias químicas em solventes de lavagem:

  • < 0,1% benzeno, < 1% tolueno, < 1% xileno;
  • < 1% hidrocarbonetos aromáticos;
  • Nenhum hidrocarboneto halogenado;
  • Nenhum terpenóide;
  • Nenhum n-hexano;
  • Nenhum amino secundário ou amidos;

Recomendação geral: não usar substâncias que sejam nocivas à saúde.

A certificação FOGRA é importante para todos os químicos. O Instituto FOGRA está localizado em Munique, Alemanha, e atua como um especialista independente analisando produtos para Heidelberg, Manroland e KBA, assim como para Böttcher Baldwin e outras empresas. Testes garantem que não ocorram danos materiais em máquina devido ao uso dos produtos químicos de lavagem. Além do mais, o Instituto FOGRA analisa as formulações dos solventes que têm sido fornecidos pelos fabricantes, e conduzem testes aleatórios nas gráficas. Com isso, as gráficas têm a garantia de que estão usando um produto seguro e apropriado. Os fabricantes de químicos, como a Böttcher, podem provar aos seus clientes que seu produto segue as condições seguras e apropriadas de uso apresentado sua certificação FOGRA, dando a segurança ao gráfico do investimento correto sem hesitação. Com isso, os fabricantes de máquinas previnem reclamações por avarias nas impressoras.

Fácil. Não acredite em produtos baratos e maravilhosos que têm o apelo de produtos com super poderes de lavagem, vendidos por vendedores extremamente comerciais e pouco técnicos, provenientes de empresas duvidosas. Isso acontece a todo momento e as gráficas acabam pagando mais tarde, quando precisam trocar todo o conjunto de rolaria porque o antigo ficou totalmente destruído pelo uso de produto inadequado. Use produtos homologados pela FOGRA, como os solventes e outros produtos Böttcher. Uma lista de recomendação é periodicamente publicada e é fácil de consultar no website: www.fogra.org Você também pode confiar na relação comercial estável, com empresas sólidas no mercado, como a Böttcher, que não tem a intenção de simplesmente vender o produto, mas conhece as exatas necessidades da sua máquina e do seu processo, sendo especialistas nele. Chame por um consultor Böttcher. Nós iremos gentilmente testar a compatibilidade dos seu produtos. Não teste os agentes de lavagem em sua máquina.

Água destilada não deve ser usada na solução de molhagem, mas será muito útil investir em uma máquina de tratamento de água por osmose reversa. A osmose reversa promove uma filtragem da água por membrana ultra fina. Os poros da membrana são tão finos que apenas as moléculas de água podem passar por eles. Sais, micro-organismos, maus odores, cloro, entre outros, são filtrados a uma taxa de 99%. A água da osmose reversa é absolutamente pura. O uso da osmose reversa é particularmente eficiente para processos de impressão onde o álcool está sendo reduzido ou eliminado da máquina, onde a qualidade da água tem enorme importância, ou em todos os casos onde a dureza da água e a sua variabilidade de qualidade prejudicam a impressão.

É sabido que na Europa as gráficas preferem imprimir com soluções levemente ácidas, com valores variando entre 4,8 a 5,5. Uma solução de fonte com um pH muito alto causa problemas para a área de grafismo das chapas de impressão. Uma solução de fonte com um ajuste de pH muito baixo causa problemas em muitos componente da máquina, acúmulos de tinta na blanqueta, cegamento da chapa, problemas na secagem do impresso e aceleração da corrosão nas peças da máquina. Os problemas nos rolos, mesmo os de procedência Böttcher, também aparecem devido a alta possibilidade de cristalização em curto prazo de tempo. Se o pH foi ajustado em valores muito baixos, também ocorre o cegamento  dos rolos de impressão.

A maioria dos substitutos de álcool comerciais são inofensivos aos rolos convencionais de molha. Mas existem produtos no mercado que podem causar problemas de forma imprevisível. Na dúvida, consulte a Böttcher para analisarmos e testarmos a dilatação dos compostos emborrachados antes de usar o produto em máquina. Se você quiser usar as características hidrofílicas especiais dos rolos desenvolvidos para redução ou eliminação de álcool em máquina, junto com o substituto de álcool, então você necessitará de novos rolos. A Böttcher desenvolveu uma série de compostos que o ajudará a trabalhar com reduções ou a eliminação do IPA do seu processo.

Blanquetas para Impressão Offset

O perfil construtivo de uma blanqueta pode ser dividido em três grupos:

  • Camada superficial feita de borracha ou poliuretano;
  • Camada compressível;
  • Carcaça, feita com lonas diferentes.

A camada superficial é composta por um elastômero ou retificado ou moldado, geralmente com borrachas NBR para impressões com tintas convencionais, EPDM ou borracha IIR (butil) para impressão UV. A camada compressível, uma capa de borracha com células abertas ou fechadas, ajuda  a garantir pressão uniforme durante o processo de impressão, compensando as deformações e amortecendo algumas vibrações do sistema. Já a carcaça é feita com lonas diferentes multi calandradas, dando a blanqueta estabilidade e firmeza.

Blanquetas convencionais para impressão offset foram usadas pela primeira vez há mais de 110 anos, para impressão metalgráfica. A produção de blanquetas em larga escala começa em 1915 nos EUA, pela Vulcan, para uso em impressão em papel. A primeira blanqueta compressiva foi desenvolvida pela Vulcan (Trelleborg nos dias de hoje) em meados dos anos 60, chamada de Vulcan 714. O desenvolvimento da compressibilidade de blanquetas para impressão pode ser considerado como a maior revolução na tecnologia de blanquetas para impressão e é certamente uma das principais alavancagem do desenvolvimento do processo de impressão offset como um todo. As blanquetas convencionais não tem capa compressível, consistindo apenas em camada superficial e carcaça. Blanquetas intituladas como semi-compressivas são muito dura, mas tem uma fina camada de camada compressível.

Para responder essa pergunta precisamos analisar a performance da blanqueta em 3 áreas diferentes:

Parâmetros de printabilidade: normalmente, a garantia da uniformidade de pressão de impressão por toda a folha em diferentes formatos e velocidades, controle de ganho de ponto, registro e a abertura do papel durante o transporte.

Parâmetros de pressão: compensação das tolerâncias geométricas e vibrações, minimização da carga em diferentes componentes da máquina (engrenagens, rolamentos, entre outros). 

Parâmetros de maquinabilidade: refere-se a resistência ao esmagamento por variação de formato e espessura do papel, garantindo, em máquina rotativas, o controle perfeito da tensão da banda do papel.

Alguns cuidados devem ser tomados quando se usa um restaurador de blanqueta. Alguns vendedores prometem produtos miraculosos, restauradores que compensam ou maquiam o defeito (marcas ou depressões por esmagamento) nas blanquetas. Na maioria dos casos, esses produtos são quimicamente agressivos, “recuperando” a blanqueta de alguma marca ou depressão por dilatação localizada. Além do efeito agressivo na blanqueta, devemos lembrar que produtos assim são extremamente agressivos a saúde, pois esses produtos costumeiramente são formulados com aromáticos, substância que não deve ser usada em produtos químicos desde o acordo Europeu “Brancheninitiative”. Com os rejuvenecedores Böttcherin Green, Böttcherin EG-20 ou Böttcherin EG-UV, a Böttcher tem um poderoso portfólio de produtos de limpeza, que remove cristalizações e incrustações de tinta da superfície da blanqueta, sem trazer nenhum tipo de dano ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente.

As regras para se limpar uma blanqueta são, em princípio, as mesmas usadas para manter e limpar os rolos emborrachados. A Böttcher possui uma gama de produtos de manutenção e limpeza de blanquetas que são homologados pela FOGRA e aprovados pelos fabricantes de máquinas e fabricantes dos sistemas automáticos de lavagem. Na sua maioria são produtos classe AIII de acordo com a VbF (Ordenação de líquidos combustíveis) ou com alto ponto de inflamação (> 100°C) sem nenhuma classificação restritiva. A maioria dos agentes de lavagem da Böttcher são livre de aromáticos (ou seja, livre de substâncias que são danosas à saúde, tais como tolueno, benzeno, xileno, entre outros). São todos fabricados e fornecidos de acordo com as requisições profissionais da última versão da EC Européia.

Não existe muita necessidade em se medir a dureza da blanqueta, no que se refere a uma medição precisa de elastômeros. Segundo a norma DIN, somente é possível em corpos de prova com, no mínimo, 6 mm de espessura. É mais prudente acreditar que a dureza indicada pelo fabricante da blanqueta está de acordo com o que é pedido. A dureza das blanquetas não nos passa nenhuma indicação que esteja relacionada com o resultado de qualidade de impressão. No entanto, a medição da espessura da blanqueta é totalmente diferente. Para se fazer o cálculo exato do calço necessário para instalação da blanqueta, a medida precisa da espessura deve ser aferida. Há disponível, por muitos fornecedores, uma gama enorme de equipamentos de medição que permitem uma análise precisa da espessura da blanqueta. Micrômetros de movimento fusiforme não são muito indicados para essa medição.

Rotogravura e Flexografia

A pergunta provavelmente será respondida com “não”. Na impressão em rotogravura de editorial, tintas à base de solventes aromáticos são usados (tolueno e xileno), contra os quais, compostos de borracha não são resistentes (exceto borrachas fluoradas). 

Em impressão em rotogravura para embalagens, os revestimentos convencionais dos rolos de impressão são feitos de borracha EPDM, que é resistente a ésteres e cetonas (MEK, etc.). Na maioria dos casos, os rolos pressores ESA para a impressão de embalagens e editorial não são resistentes às tintas e solventes usados na impressão em rotogravura. 

Neste caso, os rolos pressores, quando em uso, não entram em contato direto com a tinta, a resistência química, portanto, não é um requisito principal. No entanto, a limpeza e o manuseio correto desses rolos na indústria são muito importantes.

Na impressão em rotogravura com ESA, cargas lineares de 15 N/mm até no máximo 18 N/mm são regularmente usadas. Os compostos Böttcher são projetados para suportar essas cargas. Particularmente, na impressão em rotogravura de embalagens, os rolos pressores convencionais feitos de borracha devem suportar carga linear de até 40 N/mm. 

Os rolos pressores feitos de poliuretano podem ser ainda mais exigidos. O que, no entanto, parece ser necessário para o processo de impressão, é aumentar a carga linear para evitar ou eliminar pontos faltantes “missing dots” o que é, infelizmente, uma grande desvantagem para os rolos de impressão. 

O ideal é que, com relação aos rolos de impressão, quanto menor a força que atua sobre o rolo durante o processo de impressão, maior será sua vida útil e menor será o custo de manutenção da retificação.

Os valores elétricos dos rolos pressores ESA são medidos, em princípio, com qualquer “Ohmímetro” comercial (dispositivo de medição de Ohm). De acordo com as instruções de medição para equipamentos de assistência eletrostática Eltex, usando rolos pressores de 2 e 3 camadas, as medições são feitas com um medidor Tera-Ohm tipo 6206, com o suporte de medição correspondente tipo 6220. 

 

O grampo de contato do suporte de medição deve ser umedecido primeiro com água de rede. A resistividade de superfície dinâmica do rolo de impressão deve ser medida em condições operacionais de produção a quente. A medição deve ser feita em no mínimo três pontos (à esquerda, à direita e no meio do rolo).



Na verdade, existem os dois tipos disponíveis, de acordo com os requisitos da aplicação. Os sleeves base padrão são feitos de fibra GFR (plástico reforçado com fibra de vidro). 

 

Como o GFR é fortemente isolante, a Böttcher usa esse material atualmente para os sleeves base de impressão por rotogravura com assistência eletrostática. No caso de impressão de materiais altamente isolantes, por exemplo filmes plásticos, este efeito pode ter sintomas negativos na impressão, uma vez que a carga elétrica não tem por onde escapar. 

 

Devido às suas propriedades isolantes, os filmes de impressão, usados na rotogravura convencional, são carregados eletrostaticamente pelas ações do processo de impressão. Nesses casos, o plástico condutor reforçado com fibra de carbono (CFR), em combinação com um material de borracha condutor é recomendado para evitar o acúmulo eletrostático.

Os rolos pescadores de tinta revestidos de borracha e gravados a laser são uma patente da Böttcher. Devido a sua curta vida útil, as despesas de manuseio e montagem para rolos pescadores de tinta revestidos com tecido, são tremendamente altas. 

 

A Böttcher desenvolveu um rolo pescador de tinta que primeiro é revestido com borracha e depois gravado a laser para fornecer uma superfície definida com o volume de transferência de tinta desejado. Para esclarecimento, a impressão em rotogravura usa borracha fluoradas, que é o único elastômero quimicamente resistente a aromáticos (por exemplo, tolueno). 

 

Na impressão de embalagens em rotogravura é usada borracha EPDM, que é totalmente resistente contra éster e cetonas (por exemplo, MEK) e álcool. O preço mais alto do rolo pescador, revestido de borracha e gravado a laser, se justifica por causa de uma vida útil muito mais longa.

Seguindo a recomendação do fornecedor do sistema, as medições da resistência da superfície devem ser feitas em condições de operação quentes, após carregamento dinâmico com uma carga linear de 10 N/mm. Usualmente, os impressores medem a resistência da superfície em condições frias, ou seja, em uma condição estática na impressora, o que não é ideal. 

O certificado de inspeção da Böttcher indica os valores de resistividade de superfície, medidos estaticamente, que estão em correlação direta com os requisitos de resistividade de superfície em condições dinâmicas. Além disso, as tolerâncias fornecidas para os valores de resistividade de superfície pelos fornecedores de sistemas são muito restritas. 

Os rolos pressores Böttcher ESA são fornecidos atualmente com valores de resistividade que permitem uma impressão segura, sem problemas e livre de quaisquer perigos.

A condutividade dos rolos pressores ESA começa com a mistura de borracha. Matérias-primas balanceadas, o negro de fumo é muito importante neste caso, pois define as propriedades elétricas do composto. A quantidade precisa e a distribuição exata dessas partículas de carbono definem o caminho pelo qual a corrente elétrica irá percolar na borracha. O tempo de mistura é extremamente importante para a homogeneidade do material. 

 

Muito negro de fumo com uma distribuição muito estreita das partículas de carbono tornam o composto muito condutivo. No entanto, a ausência da quantidade ideal de negro de fumo ou uma quebra no caminho da percolação da corrente elétrica podem transformar o composto mais isolante. Com uma mistura satisfatória, esses valores devem ser transferidos para a borracha vulcanizada e para o revestimento acabado do rolo de impressão.

Rachaduras finas e irregularmente dispostas na superfície do rolo de impressão são mais do que prováveis, rachaduras de ozônio. Durante a impressão em filmes plásticos ou também em outras aplicações na indústria de filmes, o ozônio pode ser gerado, o qual é um gás venenoso removido automaticamente na maioria das fábricas por meio de bombas de exaustão.

 

Apesar disso, mesmo pequenos resíduos de ozônio na atmosfera causam envelhecimento prematuro de compostos de borracha convencionais, que aparecem como rachaduras finas na superfície do rolo pressor. Os rolos danificados só podem ser recuperados com um composto especial de borracha resistente ao ozônio. Solicite compostos emborrachados resistentes ao ozônio.



Este ruído (geralmente rítmico e frequente) é causado pela ressonância interna no revestimento do rolo pressor e é um fenômeno puramente físico. Cada material e máquina tem uma certa frequência natural devido ao material, forma e geometria. 

Também existem vibrações forçadas, que são causadas por desbalanceamento, ou estão relacionadas com a produção devido a variações na concentricidade ou cilindricidade (devido à retificação, polimento), que também devem ser levadas em consideração. Se durante o seu uso, a frequência natural do rolo pressor combinar com o range de velocidade de serviço da máquina ou alcançar uma frequência harmônica maior, um ruído ou ressonância é gerado. 

A geração de vibrações ou ruído leva a um maior aquecimento do rolo pressor e seu revestimento e, portanto, problemas começam a aparecer. As demandas para obter um funcionamento sem vibração dos rolos pressores, ao longo de toda a faixa de velocidade da impressora, só podem ser realizadas em um grau menor por meio das propriedades do revestimento de elastômero. 

Os meios adequados para evitar problemas de ressonância são as modificações construtivas da rigidez das fundações e da máquina, bem como o aumento do amortecimento na construção em aço dos rolos pressores. 

Podemos ter uma influência positiva no comportamento de ressonância dos rolos pressores e do revestimento de borracha, utilizando revestimentos de elastômero mais elásticos com baixo fator de perda de energia (isso faz com que o rolo de impressão se aqueça menos sob estresse dinâmico). 

As zonas críticas de vibração podem ser alteradas para frequências maiores (ou muito maiores) do que a velocidade da fita/banda impressa (aprox. 18 m/s).

O assunto dos sleeves não é nada novo para a Böttcher. Além de sleeves cônicos, também existe a possibilidade de fabricarmos sleeves cilíndricos, ambos revestidos com elastômero para a indústria flexográfica dentro do nosso range de produtos. Estes sleeves base podem ser produzidos com fibra de vidro (GFR) ou fibra carbono (CFR).

 

Existem vários compostos de borracha com uma dureza de 60 Shore A adequados para gravação a laser, em sleeves à nossa disposição. Existe um composto SBR altamente resistente à abrasão para tintas à base de água ou o composto nitrílico NBR clássico aprovado por muitos anos como original em algumas impressoras. 

Existe ainda um composto EPDM que é utilizado para impressão de tintas à base solvente (éster e cetonas) que também está disponível. Lineaturas de até 48 linhas/cm (ou mais) são possíveis sem problemas com esses compostos. As dimensões dos sleeves estão de acordo com a lista da Stork.

O rolo Anilox é um rolo de aço, cromado e gravado. As células são gravadas mecanicamente ou cortadas eletronicamente com um diamante. Uma variante é o rolo anilox revestido com cobre antes da gravação. 

 

Como o cromo é microporoso, uma camada adicional de níquel é aplicada sob a camada de cromo para aplicações que usam tintas à base de água. Rolos de aço de alta qualidade com gravação são praticamente indestrutíveis. A mais recente tecnologia de impressão hoje usa rolos de cerâmica gravados a laser.

 

O material cerâmico (diferentes óxidos metálicos) é aplicado em eixos de aço por um sistema de revestimento via plasma em alta temperatura. As resinas formam uma camada protetora contra a corrosão no eixo. As células são produzidas na superfície cerâmica diretamente por gravação a laser.

O tipo de alvéolos e a profundidade das células definem diretamente o volume de tinta. Além disso, as propriedades de atração da tinta do material usado desempenham um papel importante para o volume efetivo de tinta transferido. 

O tipo de alvéolo mais popular é o piramidal truncado. A forma truncada do alvéolo permite uma transferência rápida de tinta sem que resíduos de tinta permaneçam no interior das células e sequem. 

Além dos alvéolos com 4 lados, são usados os alvéolos com 6 lados (hexagonais), alvéolos com corte diagonal entre as células, e alvéolos hachurado (no Anilox do Offset). 

 

Não existe muitas oportunidades de mudança da geometria dos alvéolos gravados a laser devido a sua formação da gravação. Alvéolos gravados a laser são geralmente utilizados em processos que demandam uma alta qualidade de definição, portanto, a profundidade das células, o número de células e a distribuição das células são particularmente importantes.

A Böttcher oferece um range bastante amplo de borrachas para sleeves em flexografia. Compostos resistentes a tinta base solvente e água, com variações de dureza que vão de 60 a 80 Shore A. As vantagens são, entre outras, a excelente qualidade para gravação a laser. A borracha é queimada completamente e se transforma em cinzas pelo laser e não mancha. Superfícies de borracha bem gravadas e secas proporcionam arestas vivas e alvéolos precisos e nítidos. 

Outra vantagem é a boa cobertura de tinta na impressão em área sólida, o que nos é confirmado continuamente por nossos clientes. Por último, mas não menos importante, devemos mencionar a geometria precisa dos sleeves Böttcher, com ótimos valores de concentricidade e cilindricidade, bem como uma superfície de borracha lisa e impecável.

Existem sistemas de sleeves, tanto para impressão em rotogravura (cônica e cilíndrica), quanto para impressão flexográfica (cilíndrica). O objetivo dos sistemas de sleeves é a troca rápida dos rolos pressores na impressão em rotogravura de embalagens, ou a troca rápida da matriz de impressão na impressão flexográfica. 

A ideia de usar um sleeve cônico como rolo de impressão surgiu da necessidade de simplificar a montagem dos sleeves em seus mandris de ar. O cone é normalmente de 0,2 mm/m. Em todos os casos, sejam cilíndricos ou cônicos, o ar comprimido é forçado para o interior do mandril oco. Através de vários bocais de saída na superfície do mandril, um colchão de ar é formado entre o mandril de aço e o sleeve, o que permite que o sleeve deslize para cima e para baixo no mandril sem qualquer resistência. Adaptar as máquinas de impressão aos sistemas de sleeve é, em princípio, possível.

Presença Mundial

Encontre um Consultor Böttcher